quinta-feira, 22 de abril de 2010

Será mesmo que você é substituível ???

Hoje eu estou interrompendo os posts de viagens para colocar um texto muito interessante que recebi por e-mail de um grande amigo, chamado Tharsis. As palavras desse texto são maravilhosas e, por isso, quis compartilhar com vocês o quanto antes.
Espero que gostem!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua
equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar
nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o
atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e
achei muito pertinente falar sobre iss o.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no
fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da
"máquina"(organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro para por
no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?
Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge
Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
etc...
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem
fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim
insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para
alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus
conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe
focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar
seus 'erros/ deficiências'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era
instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte,
discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar
seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro . Fazer brilhar
o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de
sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria
Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na
escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido
todos esses talentos.
Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural , os rios
seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem
mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . . . . apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras
moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou
mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso
irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.... Ninguém ... pois
nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém
te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer
alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco
que posso. "
" No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que voce é, e
outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo...
Acostume-se..."

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